sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Orações Subordinadas Substantivas

São orações que exercem a mesma função que um substantivo, na estrutura sintática da frase.

Exemplo 1:

- A menina quis um sorvete. (período simples)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = objeto direto;

Temos duas posições na frase anterior em que podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas posições podem aparecer, em um período composto, orações subordinadas substantivas.

Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto).

Sendo assim, notamos que:

- A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta

E ainda em:

- Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;

Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto e de um complemento nominal.

Portanto podemos ter oração subordinada substantiva de 6 tipos:

1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.

Exemplos:

- É preciso que o grupo melhore.
Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva

- É necessário que você compareça à reunião.
VL + predicat. O. S. S. Subjetiva

- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva

- Foi confirmado que o exame deu positivo.
Voz passiva O. S. S. Subjetiva

2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.

Exemplos:

- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa

- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa

3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.

Exemplos:

- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta

- Os alunos pediram que a prova fosse adiada.
Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta

4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.

Exemplos:

- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta

- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta

5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.

Exemplos:

- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal

- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.

6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.

Exemplos:

- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DISSERTAÇÃO

Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou interpretar idéias; a segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que determinada tese deve ser acatada. Na dissertação argumentativa, além disso, tentamos, explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando persuadi-lo de que a razão está conosco.
Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater idéias de que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem tentar convencer seus alunos das vantagens das vantagens e desvantagens deles. Mas, se ao contrário, ele fizer uma explanação com o propósito claro de formar opinião dos seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado sistema e valorizando um outro, esse professor estará argumentando explicitamente. Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir consistência de raciocínio e de provas. O raciocínio consistente é aquele que se apóia nos princípios da lógica, que não se perde em especulações vãs, no “bate-boca estéril”. As provas, por sua vez, servem para reforçar os argumentos. Os tipos mais comuns de provas são: os fatos-exemplos, os dados estatísticos e o testemunho.
Como fazer uma dissertação argumentativa:
OS PASSOS:
1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião
3) apresentar argumento básico
4) apresentar argumentos auxiliares
5) apresentar fato- exemplo
6) concluir

COMO FICARIA O ESQUEMA:1º parágrafo: a tese
2º parágrafo: argumento 1
3º parágrafo: argumento 2
4º parágrafo: fato-exemplo
5º parágrafo: conclusão


Tema: Como encarar a questão do erro

Título: Buscar o sucesso

Tese 1º§ O homem nunca pôde conhecer acertos sem lidar com seus erros.
Argumentação

2º§ O erro pressupõe a falta de conhecimento ou experiência, a deficiência de sintonia entre o que se propõe a fazer e os meios para a realização do ato. Deriva-se de inúmeras causas, que incluem tanto a falta de informação, como a inabilidade em lidar com elas.
3º§ Já acertar, obter sucesso, constitui-se na exata coordenação entre informação e execução de qualquer atividade. É o alinhamento preciso entre o que fazer e como fazer, sendo esses dois pontos indispensáveis e inseparáveis.

Fato-exemplo 4º§ Como atingir o acento? A experiência é fundamental e, na maior das vezes, é alicerçada em erros anteriores, que ensinarão os caminhos para que cada experiência ruim não mais ocorra. Assim, um jovem que presta seu primeiro vestibular e fracassa pode, a partir do erro, descobrir seus pontos falhos e, aos poucos, aliar seus conhecimentos à capacidade de enfrentar uma situação de nova prova e pressão. Esse mesmo jovem, no mercado de trabalho, poderá estar envolvido em situações semelhantes: seus momentos de fracasso estimularão sua criatividade e maior empenho, o que fatalmente levará a posteriores acertos fundamentais em seu trabalho.

Conclusão 5º§ Assim, o aparecimento dos erros nos atos humanos é inevitável. Porém, é preciso, acima de tudo, saber lidar com eles, conscientizar-se de cada ato falho e tomá-los como desafio, nunca se conformando, sempre buscando a superação e o sucesso. Antes do alcance da luz, será sempre preciso percorrer o túnel. (Redação de aluno.)

Exercícios sobre o novo acordo ortográfico

1-Forme palavras com os elementos abaixo, empregando ou não o hífen :

ante sala
anti social
arqui romântico
semi sintético
hiper rancoroso
super resistente
auto estrada
extra escolar
semi aberto
sócio econômico
extra humano
semi herbáceo
anti imperialista
micro ondas
contra argumento
co operação
manda chuva
para lama
conta gotas
segunda feira
mal me quer
vice presidente
circum navegação
pós graduação
manacá Açu
café com leite
auto retrato
anti rugas
auto sugestão
super racional
inter regional
auto afirmação
contra indicação
intra uterino
ultra elevado
anti herói
super homem
anti ibérico
arqui inimigo
micro ônibus
supra axilar
co ordenar
para quedas
azul escuro
guarda chuva
beija flor
ex marido
pan americano
pré natal
Paraná mirim
bem estar
sala de jantar

2-Coloque no plural as frases abaixo, e acentue os verbos, onde o acento é necessário :

a) João tem vários irmãos . João e José

b) A lata contem muitos biscoitos .

c) O Presidente tem o poder do país .

d) A mãe vem buscar o filho na escola .

e) A águia vê o solo de grandes alturas .

f) O homem crê em Jesus Cristo .

g) A aluna lê o livro rapidamente .



Não postarei o gabarito agora,ok?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Leia ou cante a canção de Cazuza a seguir. Ela foi o tema de abertura de uma telenovela brasileira de muito sucesso : VALE TUDO. O enredo tratava da falta de escrúpulos e de ética nas relações profissionais e humanas entre as classes dominantes e dominadas do país.Uma das preocupações do autor da novela era expor a impunidade que tomava conta das instituições do país, inclusive aquelas que deveriam ser responsáveis pela justiça e pelo cuidado para com o direito dos outros. A denúncia aparece se o espírito crítico do observador estiver atento , e se houver por parte dele a vontade de mudar, de conquistar o bom e o desejável.

Não me convidaram / Pra esta festa pobre / Que os homens armaram / Pra me convencerA pagar sem ver / Toda essa droga / Que já vem malhada / Antes de eu nascer...
Não me ofereceram / Nem um cigarro / Fiquei na porta /Estacionando os carros
Não me elegeram /Chefe de nada /O meu cartão de crédito / É uma navalha...

Brasil! /Mostra tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assimBrasil!/Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? /Confia em mim...

Não me convidaram /Pra essa festa pobre /Que os homens armaram / Pra me convencerA pagar sem ver /Toda essa droga /Que já vem malhada /Antes de eu nascer...
Não me sortearam /A garota do Fantástico /Não me subornaram /Será que é o meu fim?Ver TV a cores /Na taba de um índio /Programada Prá só dizer "sim, sim"

Brasil! /Mostra tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assimBrasil!/Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? /Confia em mim...


Grande pátria /Desimportante /Em nenhum instante /Eu vou te trairNão, não vou te trair...
Brasil! /Mostra tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assimBrasil!/Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? /Confia em mim...

1- Qual o trecho da música que mais chamou sua atenção? Por quê?
2- Que sentimentos são expressos na canção? Explique com suas palavras as razões apresentadas para a expressão desses sentimentos.
3- Se você fosse fazer alguma denúncia hoje, sobre o que falaria?
4- Você sabe a quem deve se dirigir para denunciar os problemas sociais, como violência, roubo, injustiças?
5- Você acha que o cidadão comum deveria fazer denúncia das irregularidades, dos atos de violência? Você acha que essa situação ajudaria a mudar a realidade para melhor?
6- Você considera uma tarefa fácil fazer essas denúncias? Por quê?
7- Conte algum caso de que se lembra no qual a crítica de um cidadão resultou na resolução de algum problema que afetava a comunidade.



SEM GABARITO!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aprovado número máximo de alunos em sala de aula

Câmara aprova números máximos de alunos em sala de aula

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira proposta que estabelece limite máximo de 25 alunos por professor, durante os cinco primeiros anos do ensino fundamental; e de 35, nos quatro anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96), que atualmente não especifica o número exato de alunos por professor em sala de aula. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta segue para o Senado.Maluly acredita que o limite de alunos em sala de aula vai refletir na melhoria da qualidade de ensino.Por recomendação do relator, deputado Colbert Martins (PMDB-BA), a proposta foi aprovada na forma do substitutivo da Comissão de Educação e Cultura aos projetos de lei 597/07, do deputado Jorginho Maluly (DEM-SP), e 720/07, do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG).O substitutivo estabelece que, nas creches, a relação será entre o número de crianças por faixa etária e adultos - cinco crianças de até 1 ano por adulto; oito crianças de 1 a 2 anos por adulto; 13 crianças de 2 a 3 anos por adulto.Na pré-escola, serão 15 alunos de 3 a 4 anos por professor; e 25 alunos de 4 a 5 anos por professor.Conforme o substitutivo, elaborado pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP), as escolas terão prazo de três anos, após a aprovação da lei, para se adaptar a essa norma.

Qualidade do ensino

Valente salienta que a relação entre o número de alunos e professor por sala em cada etapa da educação básica é um dos fatores determinantes para se garantir qualidade de ensino.O deputado observa que a implantação do Fundef estabeleceu relação contábil garantindo repasse de recursos de acordo com o número de matrículas. Ele destaca ainda que a adoção de políticas públicas, diante da demanda da sociedade pelo direito à educação, buscou atender a outras exigências impostas pelos organismos internacionais, em detrimento da ampliação dos investimentos na área educacional e da expansão do ensino público de qualidade.Na sua avaliação, certos representantes do poder público têm sido tentados a acentuar os aspectos meramente quantitativos em detrimento dos qualitativos, emergindo com força o fenômeno da superlotação de salas de aula. "Na mesma medida em que se demite em massa profissionais da educação, em nome da 'racionalização de custos', do 'enxugamento da máquina', na ausência de um dispositivo legal descura-se da adequada relação que deve existir entre professor e o número de alunos."

http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=139448&pesq=alunos